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Pêssach:
A Festa da Liberdade


Pêssach, uma das festas mais importantes do calendário judaico, celebra a libertação do povo judeu da escravidão no Egito. Durante oito dias (sete em Israel), a história do Êxodo é relembrada, ressaltando valores como liberdade, fé e união familiar.

Costumes e Tradições em Pessach

1. Limpeza da casa:


Antes de Pêssach, as casas são cuidadosamente limpas para eliminar qualquer resquício de chametz (alimentos fermentados ou derivados de grãos que fermentam), simbolizando a remoção da arrogância e do ego.


    2. Seder de Pêssach:


A primeira (e em alguns lugares também a segunda) noite de Pêssach é marcada pelo Seder, um jantar repleto de simbolismos. Durante o Seder:


    •    É lida a Hagadá, que conta a história do Êxodo.
    •    São consumidos alimentos simbólicos, como matzá (pão não fermentado) e maror (ervas amargas).
    •    Quatro copos de vinho ou suco de uva são bebidos, representando as quatro promessas de redenção mencionadas na Torá.



    3. Proibição do Chametz:


Durante toda a festa, é proibido consumir ou possuir alimentos fermentados. Isso inclui pães, bolos e qualquer alimento feito com trigo, cevada, centeio, aveia ou espelta que tenha fermentado.

 

 4. Afikoman:


Um pedaço da matzá é escondido durante o Seder e as crianças têm a tarefa de encontrá-lo, tornando o ritual mais divertido e envolvente.

    5. Refeições Kosher lePêssach:


As refeições são cuidadosamente preparadas, sem ingredientes proibidos, e muitas famílias têm louças e utensílios específicos para usar durante a festa.


    6. Contar aos Filhos:


Um dos principais mandamentos de Pêssach é ensinar a próxima geração sobre a saída do Egito, como é ressaltado na Hagadá: “E você contará ao seu filho naquele dia”.


    7. Oferenda do Omer:


No segundo dia de Pêssach, começa a contagem do Omer, que segue por 49 dias até Shavuot.

Pêssach não é apenas uma celebração histórica, mas também um momento de reflexão pessoal e espiritual. É um lembrete de que todos podemos nos libertar de nossas “prisões internas” e buscar um propósito maior.

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